Quem são os catequistas mártires do Guiúa?

São 23 moçambicanos, homens, mulheres e crianças, que foram mortos quando se encontravam no Centro Catequético do Guiúa, na Diocese de Inhambane, para participarem num curso de formação de longa duração para famílias de catequistas.

Foi no dia 22 de Março de 1992 que foram mortos. Decorriam os últimos meses de uma guerra fratricida que devastava Moçambique. Esboçavam-se os primeiros sinais da vontade de reconciliação nacional. O país tentava emergir de um longo período de conflito, de trevas e provações. Confiante de que as conversações em curso em Roma para alcançar a paz iriam pôr fim à guerra, a diocese de Inhambane decidiu reabrir o Centro Catequético do Guiúa para a formação de famílias de catequistas.

Causa do martírio dos catequistas de Guiúa já está na “fase romana”

ddiamantino vaticannews01Em Moçambique foi determinante o testemunho dos Catequistas: numa Igreja que nos primeiros anos da independência foi bastante perseguida, e com grandes limitações para a actividade da Igreja, quem assumiu a jovem Igreja moçambicana foram os Catequistas – diz D. Diamantino Antunes, Bispo de Tete, em entrevista à Rádio Vaticano.

Por P. Bernardo Suate, Cidade do Vaticano -

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Roma reconhece “validade jurídica” no processo dos Mártires de Guiúa

Romagem ao cemitério dos MártiresA “esperada notícia” chegou ontem, dia 2 de Julho. A Congregação para a Causa dos Santos, ao reconhecer a “validade jurídica” do processo de Canonização dos catequistas mártires de Guiúa, deu “um passo importante” para que Moçambique venha a celebrar os seus primeiros beatos

Em mensagem enviada para a Fundação AIS em Lisboa, D. Diamantino Antunes, bispo de Tete e  antigo Postulador da Causa, diz que foi “com grande alegria” que a Igreja de Moçambique recebeu a notícia, “agradecendo a Deus por mais este passo” com vista à canonização da Serva de Deus Luísa Mafo e Companheiros, Mártires de Guiúa, assassinados em Inhambane, em 22 de Março de 1992.

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Abertura da Fase Romana do Processo de Beatificação e Canonização dos Catequistas mártires de Guiúa

site martires02Os autos originais, em duas cópias autênticas, do inquérito diocesano sobre a vida e a fama de martírio dos Servos de Deus, Luísa Mafu e Companheiros Catequistas, foram abertos no dia 16 de Setembro em Roma, na congregação das Causas dos Santos

Na presença do novo postulador da causa, Padre Giacomo Mazzotti, Missionário da Consolata, substituto do anterior postulador, Padre Diamantino Antunes, nomeado bispo de Tete, o oficial da Congregação da Causa dos Santos, Mons. Giacomo Pappalardo, abriu as caixas contendo os documentos enviados de Moçambique para a verificação da parte jurídica e técnica do processo diocesano instruido na diocese de Inhambane.

Tais documentos foram enviados para o Vaticano pelo Portador depois da conclusão da fase diocesana do processo de beatificação que teve lugar no Centro Catequético do Guiúa no dia 23 de Março.

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Conclusão da Fase Diocesana do Processo de Beatificação dos Servos de Deus Luísa Mafo e Companheiros

Dom Adriano Langa a selarn os documentos recolhidosNo passado dia 23 de Março realizou-se no Centro Catequético de Guiúa, Diocese de Inhambane, a sessão de encerramento da fase diocesana do Inquérito da causa de beatificação e canonização de um grupo de catequistas e seus familiares mortos por ódio à fé

Esta é a primeira causa de beatificação iniciada e concluída, na sua fase diocesana em Moçambique.

Em 23 de Março de 2014 percebendo a fama de martírio da catequista Luísa Mafo e Companheiros, testemunhada pelo Povo de Deus, o bispo de Inhambane, D. Adriano Langa, deu o primeiro passo para a causa da sua beatificação.

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