Quem são os catequistas mártires do Guiúa?

São 23 moçambicanos, homens, mulheres e crianças, que foram mortos quando se encontravam no Centro Catequético do Guiúa, na Diocese de Inhambane, para participarem num curso de formação de longa duração para famílias de catequistas.

Foi no dia 22 de Março de 1992 que foram mortos. Decorriam os últimos meses de uma guerra fratricida que devastava Moçambique. Esboçavam-se os primeiros sinais da vontade de reconciliação nacional. O país tentava emergir de um longo período de conflito, de trevas e provações. Confiante de que as conversações em curso em Roma para alcançar a paz iriam pôr fim à guerra, a diocese de Inhambane decidiu reabrir o Centro Catequético do Guiúa para a formação de famílias de catequistas.

Ivone Faustino nasceu na aldeia de Conguiane (Inhambane) a 16 de Janeiro de 1987

Foi baptizada quando tinha 7 meses de idade, no dia 9 de Agosto de 1987, em Inhambane. Seus padrinhos foram Pedro Jasse e Castília Reginaldo Guirrugo.
A pequena Ivone, de apenas 5 anos de idade, mostrava um carácter muito vivo. Ela já começava a ajudar a mãe nos trabalhos de casa. Fazia tudo com dedicação, como se fosse já uma pessoa adulta. Foi morta à baioneta juntamente com a sua mãe no dia 22 de Março de 1992.