Quem são os catequistas mártires do Guiúa?

São 23 moçambicanos, homens, mulheres e crianças, que foram mortos quando se encontravam no Centro Catequético do Guiúa, na Diocese de Inhambane, para participarem num curso de formação de longa duração para famílias de catequistas.

Foi no dia 22 de Março de 1992 que foram mortos. Decorriam os últimos meses de uma guerra fratricida que devastava Moçambique. Esboçavam-se os primeiros sinais da vontade de reconciliação nacional. O país tentava emergir de um longo período de conflito, de trevas e provações. Confiante de que as conversações em curso em Roma para alcançar a paz iriam pôr fim à guerra, a diocese de Inhambane decidiu reabrir o Centro Catequético do Guiúa para a formação de famílias de catequistas.

Zito Adolfo nasceu na aldeia de Kofi, Massinga, em 1988

Era filho de Vitória Adolfo, filha de Adolfo e Luísa Mabalane, e de pai incógnito. Cresceu e foi educado pelos seus avós maternos, e acompanhou-os na sua ida para o Centro Catequético do Guiúa. Tinha apenas 4 anos quando foi morto juntamente com a avó, Luisa Mabalane Mafo, e o seu tio, Arnaldo Adolfo Nombora, no dia 22 de Março de 1992.